1.12.08

Rol de coisas, rol de sensações



Na mala de mão, um litro de vinho rosado, um de soro antiofídico: ainda que
um pouco bêbada, desenvenenada para a pequena morte, para a grande fuga.
Guardada pra outra vida, caso haja outra, aquela esperança.
Nessa, desesperança nenhuma.
Não muito, além de certo descaso, uma falta de tintas, uma falta de sonhos, uma falta de euforia. Uma canseira. Indiferença. Pingos de tédio, calor. Amolecimento, mormaço. Um sono interrompido. Um sonho adiado. Uma drumondiana ausência assimilada.
Nenhuma aposta. Preparativos de viagem.
Adeuses.

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